quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Estamos preparados pro amor?!

Independente de ter alguém do seu lado, você já se perguntou se está preparado para o amor? Saiba, de antemão, que uma coisa não está relacionada a outra. Acredito que casais casados há 50 anos podem não estar. Amantes recentes podem estar. É tudo uma questão de... de que será?!

Ninguém sabe ao certo. Chega uma hora que algo dentro de você muda e você simplesmente sabe. Muitas vezes você não está pronto para isso e, sem querer, é capaz de sabotar tudo. Não que você não ame, você ama, mas por não estar preparado simplesmente estraga tudo sem nem ao menos notar. Quem já teve o coração partido sabe como a falta de explicação de um fim dói bem mais do que o fim em si. Pois todos os fins que fogem do nosso controle colocam na nossa cabeça dúvidas sobre a gente mesmo e nosso lugar no mundo.

Eu não acredito que qualquer simpatia é amor à primeira vista, e por outro lado, creio que estar junto há muito tempo não é sinônimo de se dar bem. Amor é uma coisa delicada e repetitiva e, de forma nenhuma, deve ser desculpa para testar o outro, apenas testar a si mesmo. Amor de verdade não suporta jogos e labirintos mentais.Dizem que sexo é o máximo de intimidade possível. Que bobagem. Estar pelado do lado de alguém ou dentro de alguém não é nada. Respeitar o caráter, os valores e os traumas do outro, isso sim é intimidade. Amor e intimidade estão interligados em pequenos atos. E pra estar preparado pro amor acho que devemos começar por aí, entendo o que parece ser tão simples mas que tanta gente nem se toca!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Lições do gato







Alice diz ao gato: " Por favor, qual o caminho que devo tomar para sair daqui?"
"Isso depende muito de para onde você quer ir", respondeu o Gato.
"Não me importo muito para onde...", retrucou Alice.
"Então não importa o caminho que você escolha", disse o Gato.
"...contanto que dê em algum lugar", Alice completou.
"Oh, se você caminhar bastante pode ter certeza que vai chegar", disse o Gato.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Apenas uma leve nostalgia...

"... Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida." C.L






".. Eu não quero tudo de uma vez não, eu só tenho um simples desejo... Hoje eu só quero que o dia termine bem..."

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Mais uma vez Ela!



"... E nem entendo aquilo que entendo: pois estou infinitamente maior que eu mesma, e não me alcanço." C.L


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Redescoberta

Impressionante essa roda gigante que é a vida né?! Conversando mais cedo com uma conhecida que não encontrava há tempos, notei que ando fazendo coisas que eu professei a plenos pulmões que jamais iria fazer... Se me decepcionei comigo mesmo? Claro que não... muito pelo contrário.

Que delícia que é mudar de opinião, ressignificar-se, redescobrir-se, começar e recomeçar, tudo de novo e de novo. Que fase louca que estou passando, por fora tudo pacato, nada de muito novo, estou caseira e quase sem ter contato com ninguém. Tudo numa mesmice. E por dentro essa contradição doida, turbilhão de pensamentos. Renascimentos e redescobertas. Me vejo questionando coisas que antes eram idéias fixas. Adoro tudo isso, abrir a cabeça, aumentar meu campo de visão em todos os sentidos. E o melhor tem sido me pegar dando conselhos pra mim mesma, como se estivesse vendo de fora a situação. Apesar de estar meio isolada do mundo estou me divertindo muito com minha própria companhia.

Como não havia experimentado isso antes?????

Ao som de Ana Carolina e Seu Jorge. Parceria perfeita.




".. Já sei olhar o rio por onde a vida passa. Sem me precipitar e nem perder a hora. Escuto no silêncio o que há em mim e basta. OUTRO TEMPO COMEÇOU PRA MIM AGORA... "

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Renda-se



"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento." C.L
(Ps: Fotos do meu último trabalho, by Junior Grua.)

e para melhorar os ânimos...

Adele, cantora inglesa que tem me conquistado cada vez mais. Jazz gostoso de se ouvir.

Fica a dica ;)

Que país é esse?


Uma notícia que acabo de ver aqui mesmo na internet me deixou simplesmente indignada, de boca aberta.

A escola de samba ‘Beija Flor’ homenageará Brasília no carnaval de 2010. Bacana até aí. O que me deixou enfurecida foi ler que o Governo do Distrito Federal desembolsará cerca de 3 milhões de reais para patrocinar tal feito. ABSUDO.

E assim como nos milhões que trouxeram os ‘Rebeldes”, e talvez trará a Madonna para Brasília (essa da Madonna também é de doer), eu sinto cada centavo dos impostos que pago sendo mais uma vez desviados dos fins aos quais deveriam servir. É no mínimo indignante ver parte desse suado dinheiro sendo usado para cultuar a promiscuidade que tem sido o carnaval no Brasil. Carnaval é cultura, e cultura é importante pra qualquer sociedade, sim, concordo. No entanto, primeiro há de observar o básico - saúde e educação na minha opinião. Enquanto o sambão come solto lá no Rio, pessoas morrem em filas de hospitais sem ao menos ter o direito de ser atendida por um médico, crianças pedem esmolas em sinais, e quando frequentam à escola, assistem aula em estruturas precárias e com professores desqualificados. É como se nós estivéssemos dando uma colaboração para mulheres desfilarem nuas, enquanto algumas pessoas – aqui bem perto de nós – não tem nem ao menos tratamento de água e esgoto. É lamentável ver um Estado que não cumpre com os serviços básicos para a população que paga encargos de 1º mundo para receber em troca serviços de 5º mundo. Meu Deus, até uma criança sabe que para se construir qualquer coisa é preciso de uma base. E não é diferente para construir um Estado decente. Acho até uma ironia o Governador encher a boca dizendo que fará um mega show gratuito na esplanada, proporcionando metrô de graça nesse dia, e depois que os cidadãos voltam pra casa felizes da vida por terem curtido um showzão de graça não ter nem o que dar de comer aos seus filhos.

Sinceramente, não sei nem o que fazer a respeito, mas oro pra que pelo menos eu não seja única a me sentir insultada com uma notícias dessas, essa entre MUITAS outras que tenho visto. Eu sei que não adianta rezar, precisamos de políticas públicas decentes, isso sim, sei também que infelizmente se indignar é muito pouco e insuficiente. Sei que escrever não adianta.

Mesmo assim escrevo. E rezo. E me indigno. Adiantando ou não.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Rigth to be wrong



Linda, loira e talentosa. Gosto demais!!! E a música tem um significado muito especial pra mim, por isso a compartilho.

a tal "CONFIANÇA"


Diante dos últimos acontecimentos da minha vida, ando refletindo muito sobre o tão arriscado ato de confiar. Em um contexto em que não se pode prever a atitude de outras pessoas, transferir a elas sentimentos e responsabilidades pode ser muito mais arriscado do que simplesmente abrir mão do que aquela confiança proporcionaria. Li que "Confiança é previsibilidade de comportamento". Mas todos nós somos tão imprevisíveis... mesmo quando tento prever uma coisa tão simples como: ‘o que farei no dia de hoje’ , acabo me deparando com situações que mudam tudo o que eu tinha planejado.


Quando era pequena, me lembro de saltar da piscina, nos braços do meu pai, confiava cegamente que ele me pegaria no ar. E ele realmente sempre pegava. Mas quantas vezes, já depois de grande, eu confiei em alguém ou em algo e não havia aqueles braços pra me amparar, então dei de cara no chão. Quantas vezes a prepotência de querer prever alguma coisa me deixou tão confiante que a queda da decepção me tirou o chão e deu a impressão de que eu não levantaria mais.

Depois das experiência de decepção que vivi – mesmo tendo apenas 21 acredite, foram muitas - percebo que realmente quero concretizar aquela frase de que "decepção não mata, ensina a viver". Na teoria é simples, mas quando você vê todas as fichas que tinha depositado em alguém ou em alguma coisa caírem por terra, a vontade que dá é de se fechar em um mundinho só seu.Não quero isso, não mesmo. Prefiro assumir os riscos de criar expectativas, oro para que alguns narizes amassados no chão não me roubem a vontade de continuar confiando. Confiar em mim, acima de tudo. Nas possibilidades que me são dadas e no meu potencial de escolher os caminhos, até por que acredito que A confiança que temos em nós mesmos, reflete, em grande parte, na confiança que temos nos outros. A confiança é uma grande dádiva, um ato de fé. Principalmente para quem confia. Hoje vejo que quando a gente perde a esperança nas pessoas, a gente perde esperança é na vida, e essa é uma poderosa forma de ser infeliz. ;)

Encerro com um pedaçinho do texto que tanto amo, por shakespeare.

"(...) Aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso (...) e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados.(...)".

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

C.L


Depois de muito procurar, enfim achei o livro "Clarice,". Biografia, na minha humilde opinião, da melhor escritora de todos os tempos. Clarice Lispector sempre leu a minha alma, acompanhar cada pedaço dessa obra tem sido como olhar pra dentro, ver escritas coisas que eu pensava serem só minhas.
Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”
Admiro e recomendo cada vez mais ;)
E assim começo mais uma semana... empolgantemente inspirada!!!!